
A VOLTA DO FILHO PRÓDIGO
Sexta-feira, 10 de julho de 2009
TRABALHO MONTADO NO LIVRO DE LUCAS O GRANDE ESCRITOR CRISTÃO...!
Foi o Evangelista Lucas, contemporâneo do apostolo Paulo e seu companheiro de grandes momentos que ouviu de Maria, mãe de Jesus, as narrativas vividas pelo Nazareno . Foi ele quem escreveu também ATOS DOS APOSTOLOS.
Em Éfeso, vivia Maria com o discípulo João, quando sendo visitada por Paulo e Lucas, pode escrever boa parte de seu Evangelho. Além de médico era Lucas escritor e em sua narrativa sobre o Filho Pródigo com sensibilidade e talento, nos apresenta esta página.
DESCREVE LUCAS:
Certo homem tinha dois filhos. O mais moço disse ao Pai: Dá-me a parte que me cabe dos bens e o Pai lhe repartiu os haveres. E ele deixou a casa paterna e partiu para gozar a vida como sempre desejou.
Partiu, como disse acima, levando tudo quanto lhe pertencia. Foi para uma terra distante e lá gastou tudo quanto tinha, inclusive oseus bens, passando desta forma a viver de maneira de verdadeira miséria.
Mais tarde porém, sobreveio àquele pais uma grande fome e sêca e ele começou a passar necessidades.
Então ele foi e se agregou a um dos cidadãos daquela terra, e este o mandou para seus campos a cuidar de seus porcos. Num determinado dia ele com forme desejou fartar-se dos alimentos dos animais ( dos porcos ) que comiam, mas ninguém lhe dava nada.
Então caindo em si, lembrou-se da casa de seu pai e falou consigo mesmo: Quantos trabalhadores de meu Pai têm pão com fartura e eu aqui morrendo de fome...? Levantar-me-ei e irei ter com meu pai e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti. Já não sou digno de ser chamado teu filho, trata-me como um dos teus trabalhadores. E, levantando-se partiu de volta ao encontro do seu genitor.
Vinha ele ainda longe quando seu pai o avistou. O velho compadecido do filho sai correndo ao seu encontro e quando lhe alcançou o abraçou e o beijou.
E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti: já não sou digno de ser chamado teu filho.
O Pai porem, se dirigindo a alguns de seus servos, assim falou: Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, pondo-lhe um anel no dedo. E sandálias nos pés. Trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu. Estava perdido e foi achado e começaram a regozijar-se.
Ora o filho mais velho estava no campo: e, quando voltava e ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças. Chamou um dos criados e perguntou o que era quilo. O criado informou: Veio teu irmão e teu Pai mandou matar o novilho cevado, porque o recuperou com saúde.
Ele então se indignou e não queria entrar: saindo porem o Pai, procurava conciliá-lo Mas ele respondeu a seu Pai: Há tantos anos que te sirvo sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com os meus amigos. Vindo porem, esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado...!
Então lhe respondeu o Pai: Meu filho, tu sempre estás comigo: Tudo o que é meu é teu. Entretanto era preciso que nos alegrasse-mos, porque esse teu irmão estava morto e reviveu estava perdido e foi achado.
DAVID PESSOA DE BARROS.
davidpessoa@yahoo.com.br
COMENTANDO:
Na visão humana, trata-se de um jovem aventureiro que pensava em conhecer as coisas boas do mundo e, para isto, querendo por em prática os seus sonhos, pouco ligou para pai, irmão ou família. Não podia viajar sem dinheiro porque no caminho sempre acontece coisas inesperadas. Pediu ao pai a parte da herança que lhe cabia e não quis conversa. E, no dia seguinte partiu.
Nesses lugares conheceu amigos e inimigos, influenciou e foi influenciado, fez tudo que pensou ser positivo para ele. O certo é que não soube controlar seus impulsos, dando ênfase a vontade da juventude. Atravessou desertos e planícies subiu montanhas e desceu aos vales da vida. Uniu-se aos que iam em caravanas vendendo, trocando ou comprando. Conheceu gente boa, mas conheceu gente ruim também. Foi roubado, pelos salteadores da estrada e com certeza enganados por alguns espertalhões por onde passou.
Ora, no entendimento do mundo atual esse rapaz que se apresenta como “ O FILHO PRÓDIGO “ não teve aquele arrependimento que Jesus gostaria que todos tivessem- O ARREPEDIENTO DOS SEUS ATOS. Na verdade, a volta dele para casa não aconteceu por um ato espontâneo ou por uma força imperiosa do arrependimento. Não. Ele voltou por uma necessidade orgânica e por um princípio maior de sua vaidade pessoal. Ter um pai fazendeiro, muito rico e agora estar limpando bostas de porcos sem comer do que gostaria.
É bom que se registre que, se ele, o filho pródigo estivesse em boas condições financeiras, nunca mais voltaria ao lar paterno. Nesse episódio todo o que se comemora mesmo é tão somente o GRANDE AMOR DO PAI PELO FILHO.
E na vida atual se registra os mesmos acontecimentos do passado. O pai muitas vezes vende algum objeto de dentro de casa para ajudar algum ou alguns de seus filhos que estejam precisando. Fica endividado, por que, muitas vezes pede dinheiro emprestado e esses mesmos filhos nunca vai reconhecer a bondade do pai. E tem muitos quando se projetam na vida social, político ou grande comerciante, um grande Professor, um médico ou um grande advogado, pagam casa bem longe da cidade para que ninguém venha saber que aquele pobre miserável é seu pai. Um filho que foi criado e educado com tanto carinho, agora, depois de grande sente vergonha do pai que tem.
A HISTÓRIA DO FILHO PRÓDIGO se baseia tão somente na formação do arrependimento do homem que erra, mas, aqui, não vejo assim. Vejo a visão de um pai que ama e que por amar demais perdoou o filho que pecou. Um filho que lhe abandonou em sua velhice, talvez nos momentos de sua maior precisão.
Muita gente debatem firmemente, mas isoladamente que o filho mais velho por não ter gostado da atitude do pai por ter feito festa, matado o novilho cevado e outras regalias pela volta do filho mais novo o identificam como um homem egoísta, individualista e sem amor. Tem até quem o identifique como a semelhança do diabo. Eu, porém não o vejo assim.
O filho mais velho aqui pode ter representado muito bem à prática da Justiça ( A lei ) e o Pai a prática do amor incondicional. O amor que Jesus tanto nos ensinou. Se o filho mais velho seguiu a Lei de Moisés não sei, mas se seguiu também não será condenado por isto. Porque, o próprio Jesus disse que da Lei nada seria tirado, e abençoado seria quem ensinasse o contido na Lei e amaldiçoado quem ensinasse ao contrário. ( Mat. 5: 17-19 ).
Que os filhos de hoje amem seus pais não pelo que tem, mas pelo que são. E, na velhice, tenham certeza: É justamente quando um pai mais precisa do filho. Se o vosso pai for um homem deficiente físico, não sinta vergonha de andar com ele, e pacientemente. Seja você homem ou mulher, rapaz ou moça, seja você o que for, o mundo inteiro vai te aplaudir e te respeitar também, e ainda: Todos vão saber te querer bem. E lá do céu, Deus vai reservar para ti uma das melhores moradas celestiais. Creia nisto irmãos. Amém..!
DAVID PESSÔA
davidpessoa@yahoo.com.br
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